segunda-feira, 27 de outubro de 2014

VOCÊ SABE O QUE SIGNIFICA "STORYTELLING? - DEVERIA SABER.....

Toda empresa quer ter uma boa história. Algumas são mentira.

A fabricante de sorvetes paulistana Diletto é um fenômeno. Quando a empresa nasceu, em 2008, encontrar sorveterias artesanais de qualidade no Brasil era uma tarefa inglória. Hoje, há dezenas delas nas principais cidades do país.

A pioneira Diletto fatura estimados 50 milhões de reais por ano e tem como sócio, desde 2012, o bilionário Jorge Paulo Lemann. Parte do sucesso se deve, claro, ao sorvete. Seu fundador, o administrador Leandro Scabin, apostou em ingredientes nobres, como pistaches colhidos na região do vulcão Etna, na Sicília, framboesas orgânicas da Patagônia, cacau do Togo.

Mas é inegável que a Diletto recebeu um belo impulso de uma história única. A inspiração para criar os picolés veio do avô de Leandro, o italiano Vittorio Scabin. Sorveteiro da região do Vêneto, Vittorio usava frutas frescas e neve nas receitas até que a Segunda Guerra Mundial o forçou a buscar abrigo em São Paulo.

Seu retrato e a foto do carro que usava para vender sorvete aparecem nas embalagens da Diletto e ajudaram a construir a autenticidade da empresa. “La felicità è un gelato”, costumava dizer o nonno Vittorio aos netos. É um golaço de marketing, mas há apenas um porém: o nonno Vittorio nunca existiu.

O avô de Leandro Scabin de fato veio do Vêneto, mas se chamava Antonio e teria chegado ao país duas décadas antes da Segunda Guerra. Nunca fabricou sorvetes. Antonio era paisagista e cuidava dos jardins das casas das famílias ricas de São Paulo. As fotos dele e do carrinho de sorvete impressas nas embalagens da Diletto são peças publicitárias.

Leandro Scabin criou o personagem com o sócio Fabio Meneghini, ex-diretor da agência de publicidade WMcCann, e com a ajuda do dono da agência, Washington Olivetto. “A empresa não teria crescido tanto sem a história do avô e o conceito visual que construí­mos.

Como eu convenceria o cliente a pagar 8 reais num picolé desconhecido?”, diz Leandro Scabin. “Mas reconheço que posso ter ido longe demais na história.” Perguntado, ele afirma que usa — mesmo — framboesas orgânicas da Patagônia, coco da Malásia, cacau do Togo e pistache vulcânico da Sicília. 

O “nonnogate” da Diletto é o retrato de um tipo de estratégia que extrapola os limites do marketing — e que está em plena moda no mundo dos negócios. Para conquistar espaço, as empresas se preocupam cada vez mais em contar histórias que as diferenciem dos concorrentes — técnica conhecida como storytelling.

É uma tendência mundial, motivada por uma mudança no comportamento do consumidor. Hoje, os clientes não querem apenas saber se o bife é saboroso — mas se o boi foi ou não engordado em áreas de queimada. Se o cacau do chocolate beneficia pequenos agricultores. Se a castanha-de-caju é colhida por quilombolas.

Se o suco é feito por jovens cansados da mesmice. Sob muitos aspectos, é uma mudança benéfica, que coloca em evidência empresas que não se preocupam apenas em lucrar. Mas muita gente percebeu que quem tem uma boa história para contar acaba lucrando ainda mais.

A companhia americana de bebidas Fiji Water, que extrai água mineral de uma cratera vulcânica no arquipélago de Fiji, no Pacífico, cobra o dobro da concorrência. Sua história, de fato, é matadora.

A empresa diz que ajuda a população local — financiando a construção de escolas e hospitais — e que a água, “única”, faz bem à saúde. Ninguém se importa que a água seja transportada por dezenas de milhares de quilômetros, uma loucura do ponto de vista ambiental. Uma prova de que o storytelling colou.

Mas a tentação de ir um pouquinho além e simplesmente inventar uma história tem se provado grande demais. Um caso extremo é a varejista americana Abercrombie & Fitch. A marca que leva o nome da companhia é de 1892. Mas quando o atual presidente, Mike Jeffries, criou a marca Hollister, em 2000, inventou uma história para lá de rebuscada.

Diz a lenda que a Hollister foi criada em 1922 pelo americano John Hollister. Filho de banqueiro, ele se formou na Universidade Yale, trabalhou numa plantação de borracha na Indonésia e casou com uma jovem local. No caminho de volta para casa, se encantou com o trabalho dos artesãos das ilhas do sul do Pacífico.

Resolveu abrir uma galeria chamada Hollister para vender essas obras. Coube ao filho John Jr., um dos maiores surfistas de sua geração, transformar a galeria do pai em loja de roupas inspiradas no surfe. O público adora. Mas é tudo cascata. 

Marketing sonhático 

Produtos com ingredientes orgânicos e fabricados respeitando as tradições locais tendem a ganhar pontos. Por isso, um número crescente de empresas exagera um tantinho na hora de se “vender”. A fabricante carioca de sucos Do Bem, criada em 2007, publica verdadeiros manifestos em suas caixinhas.

A Do Bem não usa açúcar, corantes ou conservantes para fazer uma “bebida verdadeira”. Um desses manifestos diz que suas laranjas, “colhidas fresquinhas todos os dias, vêm da fazenda do senhor Francesco do interior de São Paulo, um esconderijo tão secreto que nem o Capitão Nascimento poderia descobrir”.

Os sucos custam cerca de 10% mais do que os da concorrência. Mas as laranjas não são tão especiais assim. Na verdade, quem fornece o suco para a Do Bem não é seu Francesco, que jamais existiu, mas empresas como a Brasil Citrus, que vende o mesmo produto para as marcas próprias de supermercados.

Em nota, a empresa disse que não comenta a política de fornecedores e que o personagem Francesco é “inspirado em pes­soas reais”. Até grandes empresas estão enveredando para esse marketing mais, digamos, sonhático. A Coca-Cola, por exemplo, lançou em 2011 no Brasil um suco chamado Limão & Nada.

A promessa, a julgar pelo nome, era que aquele fosse um suco natural de limão. Mas a bebida tinha outros ingredientes na formulação, açúcar entre eles, e acabou saindo de linha no ano passado. A Coca-Cola diz, em nota, que os ingredientes eram informados na embalagem e que o nome não pretendia confundir o consumidor.

Nos Estados Unidos, uma reportagem desmascarou dezenas de destilarias de uísque ditas artesanais. Algumas delas, criadas há poucos anos, vendiam bebidas envelhecidas 15 anos, o que chamou a atenção de consumidores mais desconfiados. Descobriu-se que mais de 40 marcas compravam uísque de um mesmo fornecedor, a fábrica MGP, uma das maiores do país, localizada no estado de Indiana.

Entre as desmascaradas está a Breaker Bourbon, que afirmava produzir sua bebida numa destilaria nas montanhas douradas da costa californiana. “Todo mundo tem uma história boa e verdadeira para contar. As empresas não precisam ser desonestas com seus clientes”, diz Mauricio Mota, sócio da agência de conteúdo The Alchemists.

Para o publicitário Washington Olivetto, presidente da WMcCann, que ajudou na criação da Diletto, “um lindo produto merece uma linda história”. Se a história for verdadeira, tanto melhor.

Fonte: Revista exame

sexta-feira, 24 de outubro de 2014

Cuidado, você pode ficar sem internet no seu celular

Operadoras devem mudar cobrança de internet no celular.

Para não correr o risco de ficar sem internet no celular, o consumidor precisará contratar, em breve, um pacote adicional de dados sempre que extrapolar o limite do seu plano. Três das quatro principais operadoras de telefonia móvel sinalizaram que estão estudando trocar o modelo atual – que reduz a velocidade de navegação quando o limite é atingido – por esse novo tipo de cobrança.
Na prática, o cliente pagará uma quantia extra no final do mês para impedir que seu acesso à internet seja bloqueado, após consumir toda a franquia. Hoje, a velocidade é reduzida, mas o cliente segue com acesso à internet, tanto nos planos pré-pagos como pós-pagos.

Operadoras
A Vivo, maior operadora do país, já adiantou os detalhes da nova estratégia. Clientes dos planos pré-pagos no Rio Grande do Sul e Minas Gerais serão os primeiros atingidos pela nova tarifação, que deverá ser estendida para outros estados nos meses seguintes.
Os usuários do serviço pré-pago receberão uma mensagem de texto oferecendo um pacote adicional de 50 megabytes, ao custo de R$ 2,99 e com duração de sete dias, sempre que o consumo da franquia chegar ao fim.
De acordo com a operadora, o cliente do pré-pago pode optar por contratar um pacote com mais dados, caso não queira pagar pelo serviço adicional, ou consumir um plano semanal, por R$ 6,90, que além da internet, permite fazer ligações e enviar SMS ilimitado.

a TIM informou que vê a mudança como um movimento natural. “O modelo de redução de velocidade após o consumo dos pacotes pode criar uma percepção negativa do serviço”. Apesar de ter negado que fará ajustes por enquanto, a operadora reconheceu que estuda adotar o modelo.
O fim da velocidade reduzida também está nos planos da Oi, que afirmou ver o novo modelo de cobrança adicional como “uma tendência mundial”. A operadora informou que analisa “com atenção a estratégia”.

Não temos informações da Claro


Direitos do consumidor
A nova tarifação pode colocar o consumidor em posição vulnerável caso as operadoras não ofereçam mecanismos para controlar o consumo da franquia.

O serviço da internet não pode ser suspenso na vigência do contrato já assinado. O cliente só é obrigado a aceitar um novo contrato ao término do já estabelecido. 

De acordo com a resolução 632 da Anatel, o serviço de internet só pode ser suspenso em caso de inadimplência.

A sugestão é que o consumidor procure órgãos de defesa ou juizados especiais se considerar ter sido lesado pela nova cobrança ou pelo corte no acesso à internet.

"As operadoras não podem privar o cliente de serviços garantidos no contrato", afirmou em entrevista a advogada especializada em direito do consumidor Denise Santos.

Veja como é feita a cobrança hoje e como deve ficar:
                                                                      PRÉ-PAGO
OPERADORA
MODELO ATUAL
MODELO NOVO

Vivo
Velocidade é reduzida ao término da franquia do pacote
Cliente pode contratar pacote de 50MB a R$ 2,99 por sete dias ou fazer upgrade para evitar bloqueio, inicialmente em MG e RS
TIM
Permite recontratar a franquia de internet ao fim do uso do pacote
Não prevê reajustes nos planos contratados, por enquanto, mas oferece recontratação de franquia no pré-pago
Oi
Oferece pacote  adicional caso a franquia termine antes do tempo previsto
Não prevê mudanças
                                                                        PÓS-PAGO

MODELO ATUAL
MODELO NOVO
Vivo
Velocidade da internet é reduzida ao término da franquia de dados
Prevê mesma velocidade com a cobrança de pacote adicional, mas ainda sem data prevista
TIM
Velocidade é reduzida ao término do pacote. Permite o compartilhamento de dados entre até 4 aparelhos
Operadora ainda não prevê reajustes, mas já permite recontratar a franquia de internet
Oi
Velocidade reduzida ou aumento da franquia mensal, sem alterar o pacote do mês seguinte
Avalia trocar a velocidade reduzida pela cobrança adicional, ainda sem previsão de início

Fonte: Revista Exame

terça-feira, 14 de outubro de 2014

Site ensina inglês de graça com videoaulas de três minutos


Já se foi o tempo em que sentar em uma sala de aula era a única maneira de conseguir aprender inglês. Agora existem inúmeras escolas que ministram cursos online e permitem ao aluno uma maior autonomia de tempo no aprendizado. Mas melhor do que aprender inglês no conforto da nossa própria casa, é conseguir fazer isso sem gastar nada.


O site Você Aprende Agora reuniu 618 vídeos de três minutos de duração com aulas do Felipe Dib que promete te ajudar a falar inglês do nível básico ao fluente. O curso online é baseado na Cambridge University e é possível assistir às aulas em sequência ou selecionar o tema que você deseja estudar, como “verb to be”, “modal verbs”, “indefinite articles” e vários outros.

Todas as aulas são disponibilizadas gratuitamente. Porém, se o aluno quiser testar os seus conhecimentos por meio de provas e exercícios, existem pacotes com preços de R$ 49 a R$ 389, sendo que este último inclui uma aula particular de 1 hora via Skype com o professor.

www.voceaprendeagora.com

terça-feira, 7 de outubro de 2014

FUJA DOS GOLPES - COMPRAS ON LINE

O Dia das crianças está chegando, Natal, e como em todas essas datas comemorativas, promoções e mais promoções aparecem pela web visando atrair a atenção de quem busca um presente.

Mas junto das ofertas, também vem um crescimento nas tentativas de golpes, que visam roubar algum dinheiro ou mesmo dados de compradores mais desavisados.

E os mais comuns, são aqueles que usam páginas falsas de lojas online.

Nelas, as vítimas são estimuladas a digitar informações e dados do cartão, como se estivessem fazendo uma compra legítima – de um produto que acabam nunca recebendo.

Esse aumento nos golpes é estimulado não só pelo crescimento ocasionado pelos feriados, mas também pela expansão do mercado de e-commerce brasileiro como um todo.

Segundo uma pesquisa recente da E-Bit, só no primeiro semestre de 2014, o setor cresceu 26% em relação ao mesmo período do ano passado, com faturamento batendo a marca dos incríveis 16 bilhões de dólares, alta de 21% em relação a 2013.

A tendência é que esses números cresçam ainda mais, empurrados especialmente pelo aumento nas compras feitas em dispositivos móveis.

E como o aumento deve atrair ainda mais a atenção de cibercriminosos, é bom saber como identificar e fugir de golpes. 

Confira as sugestões a seguir.

1 - Nunca acreditar logo de cara em ofertas “boas demais para ser verdade”.

Se a promoção aparece no site de uma loja que você não conhece, “verifique sempre o endereço físico e o número de telefone” da empresa, para não acabar enganado por um fantasma.

2 - Se esses dados apontarem para uma loja que realmente existe, vale procurar depois por avaliações de outros clientes para verificar os antecedentes. Sites como o ReclameAqui podem ser um bom ponto de partida para isso.

3 - Ainda que a oferta pareça estar no site de uma marca conhecida, tome cuidado. Erros ortográficos na descrição já são motivos para desconfiar de uma página falsa, clonada.

E se você ainda notar fotos e logotipos em baixa resolução, alterações (mesmo pequenas) no endereço ali da barra superior, e falta de um HTTPS (o cadeado verde) na página da compra, fuja.

Um “walmartfifa2014.com.br” não tem nada a ver com o “walmart.com.br” de verdade, como vimos em um exemplo recente.

4 - É bom também sempre desconfiar das mensagens que chegam por e-mails de sites que você não costuma acessar. Esses anúncios de promoções não solicitados já costumam parar automaticamente na caixa de spam, o que é outro motivo para não botar muita fé nelas. Aliás, mesmo mensagens que chegam de remetentes conhecidos, com links ou anexos, não são 100% confiáveis – e o ideal mesmo é até checar com a pessoa se foi ela mesma quem enviou.

5 - É bom utilizar um cartão de crédito para efetuar o pagamento de uma compra online. Eles oferecem melhor proteção contra fraude do que os de débito, e você pode cancelá-los antes que o dinheiro saia da conta. Ter um cartão separado só para isso, com limite baixo, ou usar serviços de pagamento online, como PagSeguro e BoaCompra, também são opções.

6 - Não faça compras em computadores públicos, que podem já estar infectados com algum malware. E evite também redes Wi-Fi abertas e desprotegidas, tanto no PC ou notebook quanto nos smartphones e tablets – elas são tentadoras, mas alguém pode muito bem interceptar o tráfego e ver o que você está fazendo no seu dispositivo.

7 - Na hora de criar uma conta em uma loja online, utilize senhas fortes, que sejam longas e combinem números, letras e símbolos.

Se acha que corre o risco de esquecê-las, soluções como o LastPass, o KeePass, o Key ou o Vault servem como cofres e podem ajudar a mantê-las protegidas por combinação-mestra.

Aliás, não programe o computador para memorizar essas palavras-chave – é melhor guardá-las com você. E o conselho vale também para números de cartões de crédito.

8 - É bom também ter um antivírus instalado na máquina utilizada. A solução pode detectar e barrar malwares que tentarem infectar o computador e atrapalhar na hora de fazer compras – e, em alguns casos, até alertar que o site em que você está é falso.

9 - A mesma sugestão também pode valer para smartphones e tablets, especialmente se você costuma baixar e instalar apps por fora das lojas oficiais – Google Play e Amazon App Store, no caso do Android.

10 - Por fim, fechada a aquisição, guarde uma cópia do número do pedido e do recibo da compra e tome nota do cartão de crédito que foi usado.

sexta-feira, 3 de outubro de 2014

DICAS RÁPIDAS - IDEIAS QUE MERECEM SER DISSEMINADAS

TED (Technology, Entertainment, Design) é uma fundação privada sem fins lucrativos dos Estados Unidos, mais conhecida por suas conferências na Europa, Ásia e Estados Unidos destinadas à disseminação de ideias. Segundo as palavras da própria organização, "ideias que merecem ser disseminadas". Suas apresentações são limitadas a dezoito minutos, e os vídeos são amplamente divulgados na Internet.


O grupo foi fundado em 1984, e a primeira conferência aconteceu em 1990. Originalmente influenciada pelo Vale do Silício, sua ênfase era tecnologia e design, mas com o aumento da popularidade os temas abordados passaram a ser mais amplos, abrangendo quase todos os aspectos de ciência e cultura.

No espírito das ideias que merecem ser espalhadas, o TED criou, em 2009, o programa chamado TEDx. O TEDx é um programa de eventos locais, e organizados de forma independente, que reúne pessoas para dividir uma experiência ao estilo TED. Com eventos espalhados pelo o mundo, o TED conseguiu um alcance ainda maior de disseminação de boas ideias.

Abaixo dois dos vídeos que estão disponíveis no canal, vala a pena dedicar seu tempo.....







quarta-feira, 1 de outubro de 2014

DICA RÁPIDA - EDUCAÇÃO

Estudar e ter tempo livre é uma das vantagens dos cursos onlines oferecidos pela FGV (Fundação Getúlio Vargas). São oferecidos quase 50 cursos, com temas tão variados, como "Finanças Pessoais", "Sustentabilidade", "Direito", "Novas Regras Ortográficas", "Private Equity" (investimento em empresas fechadas) e "Venture Capital" (capital de risco).

Alguns são patrocinados e têm distribuição de material didático gratuito e a maioria são reconhecidos internacionalmente.

Membro desde julho de 2008, o FGV Online venceu, em 2011, a primeira edição do OCW People's Choice Awards – premiação para as melhores iniciativas dentro do consórcio –, na categoria de programas mais inovadores e de vanguarda

Projeto Coursera Brasil

O Projeto Coursera Brasil é uma parceria entre a Fundação Lemann e o Coursera, uma das mais importantes plataformas de cursos on-line gratuitos do mundo. Foi criado pelas universidades norte-americanas de Stanford, Princeton, Michigan e Pensylvania, e hoje reúne 88 instituições de grande relevância mundial. Há cursos gratuitos em diversas áreas do conhecimento.

O Projeto Coursera Brasil visa aproximar esse rico conteúdo do público brasileiro, por meio de tradução das aulas para o português. O projeto busca ainda acompanhar de perto a evolução desse tipo de educação: os MOOCs - Massive Open Online Courses (Cursos on-line gratuitos e massivos, em livre tradução). Os MOOCs representam uma grande inovação no ensino à distância e sua dinâmica indica novos caminhos para a educação de forma geral, não só a de nível superior.
Outro objetivo da parceria entre a Fundação Lemann e o Coursera é que cursos de universidades de ponta oferecidos online se tornem cada vez mais comuns no Brasil, inclusive realizados por instituição de ensino nacionais. 

Cursos já traduzidos

Inicialmente, em 2014, estão sendo traduzidas para o português apenas as vídeo-aulas dos cursos mais populares entre os estudantes do Brasil, por meio de tradutores voluntários.
Esses vídeos, com aulas preparadas pelos professores e material de referência para os alunos, são oferecidos à medida que os cursos avançam. O restante do curso – exercícios, avaliações, atendimento online e fóruns – ainda não estão sendo traduzidos neste primeiro momento do projeto.
Mesmo assim, quem não fala inglês pode se matricular e acompanhar as vídeos-aulas já legendadas. Estão no ar dois cursos, que começaram em 2 de setembro: Introdução ao Pensamento Matemático, com 74 vídeos, e Fundamentos da Estratégia de Negócios, com 38 vídeos.

A Fundação Lemann é uma organização sem fins lucrativos, criada em 2002 pelo empresário Jorge Paulo Lemann. Contribuir para melhorar a qualidade do aprendizado dos alunos brasileiros e formar uma rede de líderes transformadores são os grandes objetivos da instituição. Para cumprir essa missão, a Fundação aposta em uma estratégia que envolve quatro áreas complementares de atuação: inovação, gestão, políticas educacionais e talentos.

O Coursera, site de aulas on-line que oferece MOOCs  (Cursos On-line Abertos Massivos, na sigla em inglês) de 110 universidades do mundo, conta com uma agenda repleta de cursos das mais diversas áreas, como composição musical, pensamento matemático e história da internet. O site também anunciou que, a partir de 2015, terá aulas elaboradas pela USP (Universidade de São Paulo) e pela Unicamp (Universidade Estadual de Campinas).

Fonte: Catracalivre