quarta-feira, 27 de agosto de 2014

Título de capitalização não é investimento! 7 razões para não comprar um título de capitalização

Durante seus anos de relacionamento bancário, certamente seu gerente, ou mesmo um atendente de telemarketing, vai oferecer um título de capitalização em algum momento. E embora este produto seja um jogo e renda menos que a atual caderneta de poupança, muita gente insiste em comprá-lo, seja por desinformação, seja por utilizá-lo como “moeda de troca”. “As pessoas muitas vezes compram para ajudar o gerente que as ajudou em algum outro momento”.

Ocorre que, na melhor das hipóteses, comprar um título de capitalização é a mesma coisa que deixar o dinheiro parado durante anos, deixando de aproveitar oportunidades de investimento e perdendo para a inflação.

O título de capitalização não pode ser considerado um investimento, mas sim um produto para quem gosta e acredita na sorte dos sorteios. Ele é mais um jogo que uma aplicação de verdade. A história de que você receberá todo seu dinheiro no final é balela. Você vai receber, reajustado, apenas o montante chamado de reserva matemática, ou no seu caso, Provisão de Capitalização. 

Como assim? 

Você deposita R$ 100,00 nos três primeiros meses, ou seja, R$ 300,00 e deste valor apenas R$ 30,00 entraram na provisão. Os outros R$ 270,00 são do banco. Parece justo pra você? E os bancos não param por ai.

No quarto mês, apenas 30% do depósito vai para a reserva usada para devolução. Os 70% restantes ‘voaram’. Então a partir do quinto mês, passa a compor a reserva 91,41% do seu depósito. Ainda assim, 8,59% do que você aplica está indo para o ‘ralo’. De novo, se você acredita que tem chances de ser sorteado, ou seja, acredita no jogo, meus argumentos podem ser esquecidos. Você já ganhou algo em algum produto deste tipo? Eu não. 

Estes exemplos foram dados usando valores verdadeiros, do título de capitalização de um grande banco, procure pela tabela chamada Provisão de Capitalização. Esta tabela varia de banco pra banco.

Ah, se você resgatar antes do prazo acordado, recebe uma parcela muito pequena se comparada aos aportes que você fez. Procure pela tabela de resgate antecipado e prepare-se para o choque. A correção aplicada ao montante da reserva é a TR, também usada na Caderneta de Poupança. Nem preciso dizer que depositar o valor dos aportes na poupança vai render muito mais, dados os mesmos 60 meses, certo? Não tem sorteio, não tem jogo. É garantido.

Repare em quantos cartazes e propagandas sobre planos de capitalização você encontra por ai, nas ruas, nos bancos, na internet. 

Alguns exemplos:

caixacapitalização
sulamerica capitalização
Ourocap
Pé quente bradesco
Cap sorte
PIC

É um produto que dá dinheiro, mas para o banco. Os melhores fundos, alternativas de investimento não aparecem em outdoors. Por que será? 


Veja abaixo alguns motivos para NÃO aceitar e/ou comprar um título de capitalização

Produto regulado como seguro, é vendido por bancos como jogo, e não é investimento

1. Título de capitalização é jogo, não investimento

Títulos de capitalização normalmente são vendidos como jogos que permitem ao jogador reaver parte ou a totalidade do dinheiro destinado ao produto. O comprador paga uma ou mais parcelas e ganha o direito de concorrer a sorteios de prêmios e dinheiro.
Os títulos populares são baratos, têm pagamento único e normalmente retornam uma parte pequena do dinheiro, isso quando retornam. Não funcionam muito diferente de um bilhete de loteria. Mas há títulos vendidos como “poupança programada”, que cobram mensalidades durante alguns anos e só retornam a totalidade do valor pago após a quitação de todas as parcelas. E as parcelas costumam totalizar milhares de reais – uma aposta bem cara.
Como é jogo, não deveria ser vendido em banco ou seguradora. Embora o produto seja comparado à poupança, isto não deveria ser feito, uma vez que não se trata de um investimento de fato.
“Quem regula esse produto é a Susep (Superintendência de Seguros Privados, ligada ao Ministério da Fazenda), mas o principal canal de venda é o banco, e este, quem regula, é o Banco Central. Só que, se é jogo, deveria ser vendido em lotérica”.


2. O rendimento não é exatamente igual ao da poupança

Veja o exemplo abaixo:

Suponha que esta rentabilidade da poupança se mantenha estável. Ao investir 100 reais mensalmente durante 48 meses – o mesmo prazo do título de capitalização do exemplo – o valor resgatado no fim será de 5.301,28 reais. Se os mesmos 100 reais forem destinados mensalmente ao título de capitalização do exemplo, o montante resgatado será de meros 4.800,05 reais, uma diferença de 501,23 reais

Os títulos normalmente são comparados à caderneta de poupança, que nas condições atuais rende 70% da taxa Selic mais TR (taxa referencial) sempre que a Selic é igual ou menor que 8,5%. Acima deste percentual, a poupança renderá 0,5% ao mês mais TR. Esta última, que equivale à rentabilidade da poupança pela regra antiga, é comumente a remuneração dos títulos de capitalização oferecidos como “poupança programada”.

Acontece que não é todo o montante pago que rende 0,5% ao mês mais TR. Apenas parte do que o comprador paga mensalmente é rentabilizado, compondo a chamada cota de capitalização. O restante é destinado à cota de carregamento (uma espécie de taxa de administração) e à cota de sorteio, destinada a custear os prêmios dos sorteios. 

Por exemplo, em um produto real comercializado no mercado, apenas 10% do valor das três primeiras mensalidades vai para a cota de capitalização para ser remunerado por uma taxa de juros. Do quarto ao 23º mês, 90% do valor da mensalidade vai para a cota de capitalização e, do 24º ao 48º mês, 97,98%. Neste produto, essas quantias são remuneradas da seguinte forma: juros de 0,45% ao mês mais TR do primeiro ao 12º mês, e juros de 0,5% ao mês mais TR do 13º ao 48º mês.


3. Comprar um título costuma ser o mesmo que deixar dinheiro embaixo do colchão

Ao observar a simulação anterior deu para perceber que comprar um título de capitalização como o do exemplo equivale a pôr dinheiro todo mês embaixo do colchão ou dentro de um cofrinho. Afinal, com 100 reais por mês, chega-se, ao fim de 48 meses, a 4.800 reais


4. Você pode ainda ter que pagar imposto de renda

No caso dos títulos de capitalização, quem conseguir resgatar um valor um pouco maior do que o total das mensalidades terá de pagar Imposto de Renda sobre os ganhos, a uma alíquota de 20%, reduzindo a já exígua rentabilidade. Caso seja sorteado, o ganhador deve pagar 25% de IR na fonte sobre o valor do prêmio (como ocorre com qualquer prêmio).


5. Seu dinheiro fica “preso”, e você é punido se resgatar antes do vencimento

Títulos de capitalização que funcionam como “poupança programada” costumam prometer seu dinheiro de volta após o prazo do título. Mas se o resgate for feito antes do vencimento, normalmente só é possível recobrar uma parte do dinheiro, como se fosse uma penalidade. Além disso, há um período de carência, geralmente de 12 meses, em que o dinheiro fica realmente “preso”.

Há outras penalidades. No título de capitalização do exemplo, o atraso de mais de três mensalidades resulta na suspensão do título. Enquanto estiver suspenso, o titular do título não participa dos sorteios. Se o pagamento não for feito por quatro meses, o título é cancelado, quando então parte do valor das mensalidades é devolvido, como se fosse um resgate antecipado.


6. Se você não tem disciplina para poupar, há produtos melhores

Muita gente alega que não tem disciplina para poupar, e que por isso os títulos de capitalização são uma ótima modalidade de poupança forçada. Mas existem maneiras bem melhores de se “forçar” a poupar e não mexer no investimento. Existem fundos com carência, e papéis de renda fixa com pouca ou nenhuma liquidez, como debêntures, Letras de Crédito Imobiliário (LCI) e Recibos de Depósitos Bancários (RDB), que não podem ser negociados antes do vencimento.
Já os que se esquecem de poupar mensalmente podem optar por uma modalidade de investimento realmente programado, com débito automático em conta corrente. É possível programar o investimento no Tesouro Direto ou mesmo na caderneta de poupança. Também existem corretoras que fazem aplicação automática em ações.


7. Apostar em uma loteria pode ser mais indicado

Quem se sente atraído pela possibilidade de ganhar prêmios em sorteios deve ter em mente que a chance de ganhar com um título de capitalização é da mesma ordem de grandeza da chance de ganhar loterias. Acontece que a aposta em uma loteria é bem mais barata. Se for só pelo jogo, entre ganhar 5 milhões de reais com um investimento de quase 5.000 reais em quatro anos, e apostar dois reais para ganhar 30 milhões de reais, talvez valha mais a pena a segunda opção.


8. Veja o que diz a SUSEP, em seu site, para a seguinte pergunta: "É vantagem adquirir um título de capitação.

A resposta para esta pergunta depende de cada pessoa. O consumidor deverá avaliar as diferenças entre o título de capitalização e a poupança, por exemplo. O título de capitalização permite a participação em sorteios e a obrigação de “poupar” para não atrasar os pagamentos, uma vez que os títulos com pagamento em atraso não concorrem aos sorteios. Entretanto, o capital formado é inferior se comparado ao que seria obtido com a caderneta de poupança, naturalmente com os mesmos valores e número de depósitos, pode haver prazo de carência, os valores de depósitos estão pré-definidos, ou seja, obriga o subscritor a efetuar o depósito daquele valor e ainda  pode haver a aplicação de penalidade em caso de resgate antecipado, isto é, antes de encerrado o prazo de vigência.



Título de capitalização não é investimento. Se você tem disponibilidade para investir qualquer quantia por mês ou já tem disciplina e educação financeira suficiente para entender os benefícios da poupança a longo prazo, fuja desses títulos.


PS 1: Os gerentes de banco estão fazendo seu trabalho, não adianta querer matá-los depois de ler este artigo. Eles têm metas a cumprir e usam todas as alternativas para chegar lá. A responsabilidade de aceitar ou não o produto ou de procurar algo melhor é nossa. E só nossa.

PS 2: Toda e qualquer informação sobre a reserva matemática, o montante a ser nela colocado e as regras para o resgate, estão publicados nos folhetos sobre o produto de capitalização. O importante é que agora sabem como interpretá-lo.

PS 3: Se você entrou nessa apenas pela chance de ser sorteado, ótimo! Se a sorte lhe sorrir, parabéns. Se não, saiba que perdeu uma boa grana nestes 60 meses e que, nestes 5 anos, seu gerente provavelmente terá feito viagens maravilhosas pelo Brasil com o dinheiro extra recebido pelo cumprimento de suas metas.

Fontes: Exame.com
dinheirama.com, 
queroficarrico.com

terça-feira, 19 de agosto de 2014

Planos de saúde - reajustes (parte 1)

Hoje resolvi sair do universo de bancos e operadoras de telefonia para falar sobre as empresas que operam os planos de saúde no país.

Abaixo trecho de uma reportagem que vi na internet dias atrás

O reajuste por mudança de idade dos planos de saúde é uma antiga discussão para quem alcança os 60 anos. As operadoras devem cobrar mais ou não? Na teoria, a resposta é "não".


Para entender melhor o que acontece na prática é importante conhecer como tudo isso começou. Em 1998, a Lei de Planos de Saúde – Lei nº 9.656/98, em seu artigo art. 15, permitiu que as operadoras façam este reajuste, desde que o contrato preveja as faixas etárias e os percentuais dos reajustes. Além disso, proíbe reajuste a consumidores com mais de 60 anos, desde que participassem do plano de saúde há mais de 10 anos.

Em 2004 foi criada a Lei nº 10.741/03, conhecida como Estatuto do Idoso, que considera idoso aquele que tem 60 anos ou mais. Uma das motivações do Estatuto foi que as operadoras de planos de saúde passaram a dificultar a permanência de consumidores de terceira idade.  Então, onde está o problema? Depois disso, a Agência Nacional de Saúde padronizou dez faixas etárias, com possibilidade de aumentar 500% entre a primeira e a última faixa. São elas: 

1) 0 a 18 anos; 
2) 19 a 23 anos; 
3) 24 a 28 anos; 
4) 29 a 33 anos; 
5) 34 a 38 anos; 
6) 39 a 43 anos; 
7) 44 a 48 anos; 
8) 49 a 53 anos; 
9) 54 a 58 anos; 
10) 59 anos ou mais. 

Então, os espertinhos planos de saúde anteciparam os reajustes. Isso mesmo!. Os maiores aumentos agora acontecem em outras faixas e não mais na faixa de 59 anos ou mais.

O que faço se houver abuso? O consumidor pode entrar com ação judicial, principalmente se a regra de aumento de preço por faixa etária não estiver no contrato. É preciso procurar o Juizado Especial Civil (JEC). Isso seria ilegal tanto para consumidor idoso ou não. E claro, nenhuma operadora de plano de saúde deve se recusar ou dificultar a contratação de pessoas a partir de 60 anos.

Fonte: ReclameAqui

quinta-feira, 14 de agosto de 2014

Ranking Atendimento Empresas Brasileiras

Foi divulgado no último dia 06 de Agosto, no portal exame, o ranking do atendimento ao cliente em 2014, abaixo estão listadas as 100 melhores do ranking

Não encontrei na reportagem quais os critérios que foram utilizados para elaborar esse ranking, mas algumas informações chamam a atenção

Vamos considerar que a pontuação máxima é de 100 pontos, sendo assim, a melhor empresa do ranking ou seja, a melhor empresa em atendimento ao cliente conseguiu 83,47 pontos. Era de se esperar que a grande campeã estivesse bem próxima da pontuação máxima, mas vamos seguir com mais informações

Considerando apenas essa lista com as 100 melhores empresas, a nota média foi de 63,4 (um pouco mais que a metade da nota máxima).

Resumindo, as 100 melhores empresas em atendimento aqui no Brasil, atingiram um pouco mais da metade da nota máxima esperada.


Analisando a pontuação média por segmento, apenas entre as 100 melhores, temos:

Segmento                    Desempenho
Energia Elétrica                     pontuação média de 52,9 
TV por assinatura                  pontuação média de 53,6
Telefonia Móvel                      pontuação média de 54,6
Telefonia Fixa                         pontuação média de 56,8
Planos de Saúde                   pontuação média de 59,1
Bancos                                    pontuação média de 66,6


Lembrem-se de que a nota máxima é  100,00


Abaixo a lista completa das 100 melhores

O importante aqui não é julgar se faz sentido esta ou aquela empresa estarem no ranking, mas sim, ficar muito preocupado sabendo que, numa escala de 0 a 10, as melhores empresas do país conseguiram chegar apenas na nota 6


É pra comemorar?????


Posição
Empresa
Segmento
Pontuação
1
American Express
Cartões de Crédito
83.47
2
Natura
Cosméticos
83.34
3
O Boticário
Cosméticos
81.71
4
Coca-Cola
Alimentos e Bebidas
80.93
5
NetShoes
E-Commerce
78.98
6
Fiat
Automotivo
77.10
7
Citibank
Bancos
76.74
8
Avianca
Aviação Civil
76.52
9
Volkswagen
Automotivo
76.39
10
Outback
Alimentos e Bebidas
76.38
11
Petrobras BR
Petróleo e Gás
75.34
12
Magazine Luiza
Varejo
74.74
13
Livraria Saraiva
Varejo
74.42
14
Walmart
Supermercados
73.70
15
Bradesco
Bancos
72.67
16
Pão de Açúcar
Supermercados
72.50
17
Golden Cross
Plano de Saúde
72.31
18
Avon
Cosméticos
72.29
19
Americanas.com
E-Commerce
72.02
20
Whirlpool
Eletro Eletrônicos
71.75
21
Ipiranga
Petróleo e Gás
71.65
22
Sulamérica
Seguros
71.55
23
Tok & Stok
Varejo
71.49
24
Mapfre
Seguros
71.47
25
Hotel Urbano
Turismo
71.44
26
Renault
Automotivo
71.41
27
Ambev
Alimentos e Bebidas
71.31
28
Peugeot
Automotivo
71.28
29
Itaú
Bancos
70.28
30
Motorola
Eletro Eletrônicos
70.23
31
GM
Automotivo
70.23
32
Riachuelo
Varejo
70.15
33
Carrefour
Supermercados
70.10
34
Citroen
Automotivo
69.68
35
Nokia
Eletro Eletrônicos
69.61
36
Ale Combustíveis
Petróleo e Gás
69.28
37
Extra.com
E-Commerce
69.07
38
Porto Seguro
Seguros
68.61
39
TAM
Aviação Civil
68.52
40
Ford
Automotivo
68.46
41
Amil
Plano de Saúde
68.36
42
Lojas Renner
Varejo
68.32
43
Submarino
E-Commerce
68.20
44
Ultra Farma
Varejo
68.18
45
Netflix
Entretenimento
68.12
46
Correios
Logística
67.96
47
Positivo Informática
Eletro Eletrônicos
67.84
48
Brasil Cacau
Alimentos e Bebidas
67.33
49
Banco do Brasil
Bancos
67.33
50
Casas Bahia
Varejo
67.31
51
HSBC
Bancos
65.24
52
CVC
Turismo
65.23
53
GVT
Telefonia Fixa
65.04
54
Shoptime
E-Commerce
64.98
55
Ponto Frio
Varejo
64.88
56
GVT BL
Banda Larga
64.81
57
Gol
Aviação Civil
64.20
58
CPFL
Energia Elétrica
62.56
59
Santander
Bancos
62.53
60
Azul
Aviação Civil
61.72
61
Lojas Americanas
Varejo
61.46
62
Itaucard
Cartões de Crédito
61.43
63
Credicard
Cartões de Crédito
61.32
64
C&A
Varejo
61.22
65
CEMIG
Energia Elétrica
58.50
66
Claro TV
TV por Assinatura
58.48
67
Oi Móvel
Telefonia Móvel
58.24
68
TIM
Telefonia Móvel
58.14
69
Decolar.com
Turismo
57.85
70
IBI Card
Cartões de Crédito
57.69
71
Vivo Móvel
Telefonia Móvel
57.60
72
Leader
Varejo
57.45
73
Sky
TV por Assinatura
56.98
74
NET Virtua
Banda Larga
56.44
75
Claro Fixo
Telefonia Fixa
56.43
76
Extra Supermercado
Supermercados
56.37
77
Vivo Fixo
Telefonia Fixa
53.42
78
Unimed Paulistana
Plano de Saúde
53.41
79
NET TV
TV por Assinatura
53.06
80
Oi Fixo
Telefonia Fixa
52.46
81
Oi TV
TV por Assinatura
51.93
82
Caixa Econômica Federal
Bancos
51.81
83
Casa & Vídeo
Varejo
51.50
84
Unimed Rio
Plano de Saúde
50.96
85
Marisa
Varejo
50.76
86
Intermedica
Plano de Saúde
50.67
87
Claro Móvel
Telefonia Móvel
50.40
88
Eletropaulo
Energia Elétrica
49.79
89
Oi Velox
Banda Larga
49.66
90
Ampla
Energia Elétrica
49.60
91
Light
Energia Elétrica
49.33
92
Nextel
Telefonia Móvel
48.94
93
Coelba
Energia Elétrica
47.80
94
Vivo TV
TV por Assinatura
47.62
95
Metro-SP
Transporte Público
47.37
96
Mercado Livre
E-Commerce
47.02
97
Vivo BL
Banda Larga
44.81
98
CPTM
Transporte Público
38.21
99
Ricardo Eletro
Varejo
37.98
100
Supervia
Transporte Público
30.72

Fonte: portal Exame